terça-feira, 29 de janeiro de 2013

* INTERNET


Seja amigo de seu filho... no Facebook

Psicóloga e mãe de oito filhos, Linda Fogg  diz “Vigiar não quer dizer julgar e menos ainda espiar, sobretudo porque uma vez perdida a confiança de uma criança, é mais difícil recupera-la”.

E acrescenta: “Ensinemos a nossos filhos que devem proteger a informação sensível – por exemplo, o endereço de casa, da escola, número do telefone – e expliquemos-lhes como fazer isso. 
Convençamo-los que tudo aquilo que colocam na web, inclusive fotos, é “incancelável” e que compartilhar a informação com “os amigos dos amigos” – em lugar de só escolher a opção “só amigos”- é como dar a informação a qualquer um”.

Um modo concreto de exercer esta vigilância é precisamente nos convertermos, desde cedo, em “amigos” digitais dos filhos na rede social, não só no Facebook mas em todas as que eles usam (Orkut, twitter, etc.).

E aqui começa o trabalho próximo e amoroso de um pai de família. Trabalho que significa fazer o filho entender que quando tiver uma dúvida ou problema, também no “mundo digital”, o pai e a mãe estarão também ali para ajuda-lo e cuidar dele.

Propor aos filhos mais arredios aceitar os próprios pais como amigos, até mesmo deixar os pais como “amigos” de segunda categoria, dando-lhes aceso a apenas a certo nível de informação.


Em 12 de setembro de 2010 o jornal “Il Corriere della Sera” publicou na seção de saúde 10 conselhos dirigidos aos pais:
  1. Elaborar, em conjunto com os filhos, regras para navegação na internet e sobre como e quais informações podem ser compartilhadas, de modo que os filhos se sintam participantes na elaboração e responsáveis em cumprir o que eles mesmos puderam propor razoavelmente.
  2. Em casa, colocar o computador num lugar visível, comum a todos. De preferência fora do quarto.
  3. Aos pais, aprender a usar a internet.
  4. Instalar no computador ferramentas e sistemas de proteção (não apenas ferramentas antivírus, mas também filtros de conteúdo).
  5. Falar habitualmente com os filhos sobre o uso que fazem da internet.
  6. Recomendar-lhes e recordar-lhes que na web não é recomendável dar ou deixar dados pessoais como endereço de residência ou telefone, nome da escola onde estudam, etc.
  7. Recomendar jamais pedir ou enviar fotos ou vídeos pessoais de forma online e menos ainda reparti-los com quem não se conhece pessoalmente.
  8. Ser claros nos riscos que se derivam do contato com desconhecidos na internet (pedofilia, sequestros, violência, etc.). Avisar que nem todo mundo é quem se diz ser.
  9. Evitar o uso da internet à noite. Habitua-los a sempre avisar os pais que irão usar a internet e, se estiverem num chat (sala de bate-papo na internet), com que estarão “chateando”.
  10. Navegar e “chatear” juntos com seus filhos, ao menos inicialmente, para orienta-los na prática sobre o que é a privacidade na internet e como se relacionarem nesse ambiente.
Ainda que redes sociais como Facebook especifiquem que são para maiores de 13 anos, a realidade é que cada vez mais crianças obtêm perfis nesta e em outras redes sociais. Um pai de família convertido em “amigo” é um recurso de proximidade e um apoio moral para todos estes adolescentes que estão formando sua personalidade.

Fonte: Portal da família






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