Tido como um dos antibióticos mais potentes da natureza, própolis tem o selo de qualidade dos mesmos produtores do mel e da cera.
Esta capacidade desinfetante e protetora do própolis despertou um interesse, no homem, relativo à sua utilização.
Os gregos reconheceram-lhe propriedades curativas e cicatrizantes, e utilizavam-na em feridas e determinadas doenças. Hipócrates, o pai da medicina moderna, prescrevia o própolis para tratar ferimentos e úlceras, quer a nível externo como interno. Os egípcios, que sempre consideraram a abelha como um animal sagrado, símbolo de coragem e o valor, também usaram o própolis para tratar inúmeras doenças.
O interesse dos europeus pelo própolis surge com John Gerard na sua famosa "História das plantas", de 1579, onde o própolis vem referida como uma substância com potencial efeito eficaz no alívio e cura de muitos problemas de saúde.
Com o desenvolvimento da medicina moderna, o própolis, assim como outros produtos de origem natural, caiu no esquecimento. Foi nos últimos 20 a 30 anos, particularmente na Europa oriental, que se começou novamente a utilizar o própolis pelas suas propriedades curativas, de forma a poder estudar e avaliar de uma forma mais objetiva e científica o seu potencial terapêutico.
O que é própolis?
Trata-se de um conjunto de substâncias recolhidas na natureza pelas abelhas, que depois é trabalhado pelas suas glândulas salivares, resultando uma massa final de aspecto peganhento e colante. As abelhas revestem a colmeia com esta gomo-resina vegetal, criando o ambiente mais estéril conhecido na natureza. Envernizando os favos, da parede ao teto, o própolis impede a proliferação de micróbios e vírus, e ainda serve para embalsamar inimigos que invadam o colmeia. A composição do própolis engloba 50% de resina recolhida das árvores e plantas, 30% de ceras, 10% de óleos essenciais e 5% de pólen. Além destes ingredientes, o própolis possui ainda uma enorme variedade de aminoácidos, vitaminas, minerais e bioflavonóides, sendo estes últimos apontados como um dos ingredientes mais ativos no processo de regeneração.
Trata-se de um conjunto de substâncias recolhidas na natureza pelas abelhas, que depois é trabalhado pelas suas glândulas salivares, resultando uma massa final de aspecto peganhento e colante. As abelhas revestem a colmeia com esta gomo-resina vegetal, criando o ambiente mais estéril conhecido na natureza. Envernizando os favos, da parede ao teto, o própolis impede a proliferação de micróbios e vírus, e ainda serve para embalsamar inimigos que invadam o colmeia. A composição do própolis engloba 50% de resina recolhida das árvores e plantas, 30% de ceras, 10% de óleos essenciais e 5% de pólen. Além destes ingredientes, o própolis possui ainda uma enorme variedade de aminoácidos, vitaminas, minerais e bioflavonóides, sendo estes últimos apontados como um dos ingredientes mais ativos no processo de regeneração.
Aplicações terapêuticas
Antibiótico natural sem efeitos secundários, é assim que muitas vezes o própolis é designada. Investigações do Instituto Nacional do Coração e do Pulmão de Londres demonstraram que o própolis tem a capacidade de destruir algumas bactérias que se revelaram resistentes a alguns dos antibióticos modernos sintéticos.
Nos últimos 20 anos inúmeros estudos e pesquisas científicas têm sido conduzidas a propósito da substância, não só na America como também na Europa, onde o uso desta substância é muito comum.
Antibiótico natural sem efeitos secundários, é assim que muitas vezes o própolis é designada. Investigações do Instituto Nacional do Coração e do Pulmão de Londres demonstraram que o própolis tem a capacidade de destruir algumas bactérias que se revelaram resistentes a alguns dos antibióticos modernos sintéticos.
Nos últimos 20 anos inúmeros estudos e pesquisas científicas têm sido conduzidas a propósito da substância, não só na America como também na Europa, onde o uso desta substância é muito comum.
Entre outras aplicações, o própolis tem sido usado em problemas circulatórios.
Os chineses creem que esta substância pode ser muito benéfica em situações de hipertensão, arteriosclerose e doenças coronárias.
Nos problemas gastrointestinais, cientistas e médicos russos demonstraram que o própolis pode ajudar a prevenir úlceras e abcessos, assim como acelerar o processo de cicatrização de algumas doenças do foro gástrico.
O própolis é também muito usada em problemas de pele.
Algumas investigações americanas, polacas e russas demonstraram que a acne, alergias, herpes e outros problemas dermatológicos respondem bem à terapia com própolis.
Da colmeia para o mercado
O própolis pode ser tomado como suplemento alimentar, sendo útil como agente preventivo de constipações, tosse, gripes e outro tipo de viroses. Em tintura, também revelou ser realmente efetiva para proteger as vias respiratórias. Em produtos de cosmética, sejam cremes, batons, ou pastas dentífricas, apresenta uma ação protetora e regeneradora da pele e mucosas externas.
O própolis pode ser tomado como suplemento alimentar, sendo útil como agente preventivo de constipações, tosse, gripes e outro tipo de viroses. Em tintura, também revelou ser realmente efetiva para proteger as vias respiratórias. Em produtos de cosmética, sejam cremes, batons, ou pastas dentífricas, apresenta uma ação protetora e regeneradora da pele e mucosas externas.
O própolis pode ser uma boa opção.
Por: Pedro Lôbo do Vale (médico)
Fonte: enetural
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