Provérbios
A cavalo dado não se olha o dente
A esperança é a última a morrer
A felicidade é algo que se multiplica quando se divide
A fome é o melhor tempero
A galinha da vizinha é sempre melhor que a minha
A lã nunca pesou ao carneiro
A noite é boa conselheira
A ocasião faz o ladrão
A rico não devas e a pobre não prometas
Água mole em pedra dura tanto bate até que fura
Águas passadas não movem moínhos
Amigos amigos, negócios à parte
Amigos dos meus amigos, meus amigos são
Amor com amor se paga
Amor e fé nas obras se vê
Antes que cases vê e olha o que fazes
Antes que o mal cresça, corta-se-lhe a cabeça
Antes quero asno que me leve que cavalo que me derrube
Antes só que mal acompanhado
Aos olhos da inveja todo o sucesso é crime
Atirei no que vi e acertei no que não vi
Bem mal ceia quem come de mão alheia
Brigas de namorados, amores dobrados
Burro velho não aprende línguas.
Cada cabeça cada sentença
Cada macaco no seu galho ...
Cada um a seu dono
Cada um é para o que nasce
Cada um é como cada qual, e cada qual é como é
Cada um por si e Deus por todos
Candeia que vai à frente alumia duas vezes
Cá se fazem, cá se pagam
Cão que ladra não morde
Casa de pais, escola de filhos
Chuva de São João, cada pinga vale um tostão
Com um olho no burro e o outro no cigano
Comer e coçar está no começar
Da discussão nasce a luz
Dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus
Dar o seu a seu dono
De boas intenções está o inferno cheio
De médico e de louco, todos temos um pouco
De noite todos os gatos são pardos
De pequenino se torce o pepino
Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer
Desconfiar de homem que não fale e de cão que não ladre
Depois da tempestade vem a bonança
Deus escreve direito por linhas tortas
Deus nunca fechou uma porta que não abrisse outra
Devagar se vai ao longe
Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és
Do mal, o menos
É bem vindo quem vier por bem
É dificil agradar a Gregos e Troianos
Em Abril águas mil
Em casa de ferreiro, espeto de pau
Em tempo de guerra não se limpam armas
Em terra de cegos quem tem um olho é rei
Enquanto há vida há esperança
Entre marido e mulher não metas a colher
Ferro que não se usa, gasta-o a ferrugem
Filho de peixe, peixinho é
Filho de peixe, sabe nadar
Filho és, pai serás
Filhos criados, trabalhos dobrados
Gaivotas em terra, tempestade no mar
Gato escaldado de água fria tem medo
De grão em grão a galinha enche o papo
Há mais marés que marinheiros
Há males que vêm por bem
Há que dar tempo ao tempo
Homem prevenido vale por dois
Junho calmoso, ano formoso
Junho floreiro, paraíso verdadeiro
Juntam-se as comadres, descobrem-se as verdades
Longe da vistas, longe do coração
Mais vale burro vivo que sábio morto
Mais vale cair em graça do que ser engraçado
Mais vale perder um minuto na vida do que perder a vida num minuto
Mais vale prevenir do que remediar
Mais vale pobre com saúde do que rico e doente
Mais vale só do que mal acompanhado
Mais vale tarde que nunca
Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar
Mal de muitos consolo dos outros
Manda quem pode, obedece quem deve
Mãos frias, coração quente
Muito custa a um pobre viver e a um rico
Muito riso, pouco siso
Na adversidade é que se prova a amizade
Na cama que farás, nela te deitarás
Na primeira quem quer caí, na segunda caí quem quer
Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje
Não há fumo sem fogo
Não há fome sem fartura
Não há regra sem excepção
Não peças a quem pediu nem sirvas a quem serviu
Não se fala de corda em casa de enforcado
Não vendas a pele do urso antes de o matar
Nem oito nem oitenta
Nem só de pão vive o homem
Nem tanto ao mar nem tanto à terra
Nem tudo o que reluz é ouro
No meio é que está a virtude
No poupar está o ganho
Nunca digas: desta água não beberei
O barato sai caro
O hábito não faz o monge
O futuro a Deus pertence
O pior cego é o que não quer ver
O que é vivo sempre aparece
O saber não ocupa lugar!
O seguro morreu de velho
O silêncio é de ouro
O Sol quando nasce é para todos
Olho por olho, dente por dente
Os últimos são sempre os primeiros
Para grandes males, grandes remédios
Para ladrão, ladrão e meio
Para quem é bacalhau basta
Palavras, leva-as o vento
Patrão fora, dia santo na loja
Pela boca morre o peixe
Perdido por cem, perdido por mil
Quando a esmola é grande, o pobre desconfia
Quanto mais alto, maior é a queda
Quando o vinho entra, o juízo sai
Quando um burro fala, os outros baixam as orelhas
Quando um não quer, dois não discutem
Quem ama o feio, bonito lhe parece
Quem anda à chuva, molha-se
Quem cala, consente
Quem canta seu mal espanta
Quem casa quer casa
Quem conta um conto aumenta um ponto
Quem corre por gosto não cansa
Quem dá aos pobres empresta a Deus
Quem desdenha quer comprar
Quem diz o que quer, ouve o que não quer
Quem escuta, de si ouve
Quem espera desespera
Quem espera sempre alcança
Quem gasta mais do que tem, mostra que siso não tem
Quem jura é quem mais mente
Quem mais tem mais quer
Quem muito fala pouco acerta
Quem muito padece, tanto lembra que aborrece
Quem não aparece, esquece
Quem não arrisca não petisca
Quem não deve não teme
Quem não tem cão, caça com gato
Quem pode manda
Quem quer vai, quem não quer manda
Quem sabe, sabe! quem não sabe, aprende
Quem sai aos seus não degenera
Quem semeia ventos colhe tempestades
Quem te avisa teu amigo é
Quem tem boca vai a Roma
Quem tem pressa come crú
Quem torto nasce, tarde ou nunca se endireita
Quem tudo quer tudo perde
Quem vai à guerra dá e leva
Quem vai ao mar perde o lugar
Quem vai ao vento perde o assento
Quem vê caras não vê corações
Querer é poder
Ri melhor quem ri por último
O último a rir é o que ri melhor
São mais as vozes que as nozes
Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé
Se queres conhecer o vilão, põe-lhe uma vara na mão
Tal pai, tal filho
Um burro carregado de livros é um doutor
Uma mão lava a outra e ambas lavam a cara
Vencer sem luta é triunfar sem glória
Vozes de burro não chegam ao céu
Fonte:Cantinho dos miudos
Nenhum comentário:
Postar um comentário